4 de abr. de 2010

in vino veritas

Cresci ouvindo isto do meu pai.
Agora que envelheço - envelhecer, que é o declive após o grande ápice que a gente nem sabe que viveu - o ato de beber vinho já é ouvir a voz dele, uma espécie de alter ego ébrio me falando d(a) verdade.

4 comentários:

  1. Era para ser um comentário a este texto aqui da Amanda mas acabou virando post:

    http://girodia.blogspot.com/2010/04/in-vino-veritas.html

    ;)

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  2. e depois dizem que a gente bebe pra esquecer, rs.

    :)

    que bom ter um gosto e um aroma pra ouvir o pai, Aruanda. e nada melhor do que fazer isso através de um porre de vinho, quando estamos realmente desarmados.

    também envelheço. pra me consolar, penso que o vinho estará mais verdadeiro na minha língua a cada ano, assim como meu corpo estará mais lânguido, rs.

    um beijo.

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  3. rs...

    Para consolar, podíamos inventar que ficamos melhores quanto mais envelhecemos!
    Não dizem que é esta a verdade do vinho? rs

    E se envelhecer é um declive, é melhor tomar cuidado com os porres: bêbada e com o corpo lânguido já prevejo vários capotes rs... se bem que para baixo todo santo ajuda, né?
    Nesse caso é só ter fé e vinho. Ou no vinho, o que já está bom.

    rs

    Às vezes, como agora, eu me canso destes meus trocadilhos e analogias!hahaha
    Mas amanhã eu vou gostar e achar bonitinho!

    Beijo e bom vinho

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  4. Na verdade bem poucos são os vinhos de guarda.
    A grande maioria é carpe diem, como a vida.
    Não não sou enochato, apenas chato.

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