4 de ago. de 2010

Mãe todo-poderosa, mãe do pássaro da noite (...)
Grande Mãe com quem não ousamos coabitar.
Grande mãe cujo corpo não ousamos olhar
Mãe de belezas secretas
Mãe que esvazia a taça
Que fala grosso como homem,
Grande, muito grande, no topo da árvore Iroko,
Mãe que sobe alto e olha para a terra
Mãe que mata o marido, mas dele tem pena.



cantiga para Iyá Mi Oxorongá


 

A Coruja, vizinha sumida,
volta depois de anos e

voando sobre minha cabeça.
vigiando meu caminhar.
trazendo o que em mim
há de mais regular!
Axé!

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