17 de out. de 2010

Ultimamente "não posso" ler
Mas é a única coisa que
Quero e Devo fazer.


Porque vai que tanta admiração...
Vai que tanto encantamento e transcendência...
Vai que tanta suspensão das defesas
Aquela vulnerabilidade
Aquele armistício da mediocridade
Vai que a sensibilidade aguçada demais triplica a vitória de futuras feridas?!


Tudo isto para:
Olha só:

"Me deixa conviver
com a certeza da minha
da nossa
Burrice
em não se parear de vez.

Tenho certeza que talvez irá passar"

Allan da Rosa

Trecho do poema "Favor",
na íntegra neste LINK.

5 comentários:

  1. vai que as palavras ainda sejam o portal pra dimensão da serenidade... rs

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  2. concordo! [com os dois comentários]

    palavras escritas muitas vezes servem para terapizar essas coisas da vida que por sua natureza intrínsica doém pra caralho!

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  3. ah! só para esclarecer: meu comentário aí é sobre o trecho do poema citado e não sobre o meu próprio texto. aliás, vou dar uma de Nathalie e deixar a dica num link no final deste coment!


    é bom lembrar que isto também acontece mas é que as palavras tem chegado ultimamente como - pensei nesta analogia agora!- a primeira lufada de ar nos pulmões de um recém nascido...é tudo o que ele precisa para simplesmente viver, mas dói - é o que dizem - arde; mas este ar que dói é o "portal para dimensão da serenidade"...

    mas que sirvam para "terapizar" e fortalecer, né?!

    o link é este:
    http://www.edicoestoro.net/attachments/014_amostra_vao.pdf

    e boa noite!

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  4. Ah! deste link/livro eu recomendo demais o poema "Precisão"!

    trecho:

    "Que componha ladainhas pro meu berimbau
    Movimentos pro meu corpo

    Que me dê paçocas e incensos
    Uma mulher que conceda a graça de ir embora
    sem que o sangue das minhas vias entre na contramão"

    Ah, eu quero um homem que seja como esta mulher!
    hahaha

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