não devia ser assim.
e então me encontro bem no interior de mim
bem lá naquele nó.
nó de madeira.
e tem tanta gente lá!
nas suas infinitudes...
e eu sou tudo isto. do tamanho de cada um deles e de todos juntos.
a gente fica perdendo tempo com tanta tanta tanta besteira, porra!
não devia ser assim.
não quero mais.
e, no entanto, quero tudo
sou inteira bocas e olhos: fome e lucidez.
neste choro todo risonho,
nesta saudade eterna houve um reencontro:
a vida é seu próprio avesso.
"Livros, plantas, raça, luta,
vida, idéias,
coisas, coisas,
mais coisas..." - sou a mistura Deles; no meu mundo Nancy é a cidade Luiz.
Pelas palavras concebida.
Pelas palavras concebemos: a criação em cada sopro, é energia que nasce e vibra;
a palavra cria.
Respiro para poder falar
Mas estas saudades me perturbaram
Me impedem de criar minha noite
Todos os sonhos elas já espirraram!
CELESTAMINE nela!
Essa eu já sei de cor!
Mas tem coisa nesta vida
Que de alergias dão cabo bem melhor!
Agora o sono derruba. Passou aquele fervor.
A escrita volta à rotina, criando em círculos.
Quando eu quero a espiral.
A intensão é sempre falar sério.
E é fato que nestes tempos não há aquela dor.
Crescer sempre dói. Tinha me esquecido.
Sempre aquela surpresa ao lembrar:
tua boca é realmente a que eu desejo
teu dorso, onde quero estar
e não era mesmo assim que você dançava?!
estás em mim em todo e qualquer olhar.
fim de noite.
19 de setembro de 2010
- findo às 04:13 hr -
domingueira
Aruanda
Nenhum comentário:
Postar um comentário