9 de mar. de 2010



Agora a lua: sombrio gomo de mexerica suspenso sob os lábios da Noite.
E ela sorri esboçando risadas largadas nos rumos de Eco; nos cantos tristes de Eco, nos seus caça-palavras desesperados, na ladainha de amor para um Narciso antigo para quem só pode ser mais um espelho, apesar de sufixial.





As Oréadas, de Willian-Adolphe Bouguereau (1902)



/Oréades: estas Ninfas, que apreciavam e frequentavam os picos escarpados das montanhas, não têm o caráter ameno nem lânguido das irmãs que habitavam os vales ou os bosques. Amantes dos exercícios violentos, em companhia de Artêmis caçadora, que elas, por vezes, escolhem a caça até os lugares mais perigosos, à beira dos precipícios, menosprezando qualquer perigo ou fadiga.
(...)
Eco existe em todo o lado e mesmo morta faz ouvir a sua voz/
Dicionário de Mitologia Grega e Romana, de Joël Schmidt

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