30 de dez. de 2010

A nado

eu ainda não cheguei.
e que vontade de não voltar mais!
mas para onde eu iria, então?
o outro lado ainda está tão longe,
a borda é só um vislumbre e o chão tão impossível...
batem-me umas ondas no alto das Costas,
vai ver que minha nuca já virou areia,
minhas orelhas, maguezal.
vai ver que eu ainda nem fui?
vai ver aquela história de ser canoa de remo, de rodar e rodar os braços...
vai? vai ver?

Um comentário:

  1. é doce morrer no mar... mais doce renascer nele. bom ano, aruanda. asé pra vc.

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