a luz já acabou,
já voltou.
vi algo voando janela afora.
era meu sono, cansado de me
esperar para esquentar a cama.
são poucas as coisas bonitas,
simples e boas que esperam.
agora eu não sei citar nenhuma.
mas o sono, este de Morfeu...
.
comecei a escrever uma carta,
desespero frívolo de amiga desamparada,
e insoniada.
a eletropaulo veio e cortou meu "oi".
agora eu ligaria para todo mundo.
e escreveria para aqueles que não atendem
o telefone ou dormem, gadaiam, de madrugada.
penso em pegar o jornal e tomar café-com-leite.
penso em tudo o que eu queria agora num gole
de pingado!
"são poucas as coisas que esperam"
ouvia djavan e meu sono ficava lá da cama:
- trouxa, idiota!
ouvia "se"...
- idiota!
ouvia "pétala"...
- perdeu, playboy!
.
minha vó dizia que não tinha coisa melhor que
beber água e mijar!
e dizia que o sono é complicado...
e não é que é?
leite!
leite com canela...
grande vó!
e a percepção destes momentos vale por um porre!
não que seja bom...
mas é nestas horas...
ai, meu deus!
É numa pequena hora destas
que eu sinto uma vontade imensa de você!
ficou muito grande...
ResponderExcluirera para ocupar menos espaço...